domingo, 26 de setembro de 2010

Outras Drogas.

TABACO
Um dos maiores problemas de saúde pública em diversos países do mundo, o cigarrro é uma das mais importantes causas potencialmente evitáveis de doenças e morte.
Efeitos
  • doenças cordiovasculares (infarto, avc e morte súbita);
  • doenças respiratórias (enfisema, asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica);
  • diversas formas de câncer (pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e útero);

Seus efeitos sobre as funções reprodutivas incluem redução da fertilidade, prejuízo do desenvolvimento fetal, aumento de riscos para gravidez ectópica e abortamento espôntaneo.

FUMANTE PASSIVO

Existem evidências de que, os não-fumantes expostos a fumaça de cigarro no ambiente (fumantes passivos), têm um risco maior com relação a várias das patologias que podem afetar os fumantes.

A nicotina é a substância presente no tabaco que provoca a dependência, mas não está associada a todos os problemas de saúde provocados pelo cigarro. Embora esteja implicada nas doenças cardiocirculatórias, a nicotina não parece ser cancerígena.

AÇÕES PSIQUÍCAS DA NICOTINA

São complexas, com uma mistura de efeitos estimulantes e depressoras. Menciona-se o aumento da concentração, da atenção, a redução do apetite e da ansiedade.

Tolerância e abstinência

A nicotina induz tolerância e se associa a uma síndrome de abstinência com alterações do sono, irritabilidade, diminuição da concentração e ansiedade.

CAFEÍNA

É estimulante so SNC é menos potente que a cocaína e as anfetaminas.

O seu potencial de induzir dependência vem sendo bastante discutido nos últimos anos. Surgiu até o termo cafeínismo para designar uma síndrome clínica associada ao consumo importante (agudo ou crônico) da cafeína, caracterizada por ansiedade, alterações psicomotoras, distúrbios do sono e alterações do humor.

ESTERÓIDES ANABOLIZANTES

Embora sejam descritos efeitos euforizantes por alguns usuários dessas substâncias, essa não é, geralmente, a principal razão de sua utilização.

Muitos indivíduos que consomem essas drogas são fisioculturistas, atletas de diversas modalidades ou indivíduos que procuram aumentar sua massa muscular e podem desenvolver um padrão de consumo que se assemelha ao de dependência.

Efeitos adversos

  • diversas doenças cardiovasculares;
  • alteração no fígado, até câncer;
  • alterações musculoesqueléticas indesejáveis (rupturas de tendões, interrupção precoce do crescimento);

Essas substâncias, quando utilizadas por mulheres, podem provocar masculinização (crescimento de pêlos pelo corpo, voz grave, aumento do volume do clitóris). Em homens, pode haver atrofia dos testículos.

sábado, 25 de setembro de 2010

Esse vídeo nos faz refletir sobre onde buscamos a felicidade. Sabemos que muitos a buscam nas coisas do mundo, mais ela existe tão mais perto de nós do que imaginamos, ela está dentro do coração de cada um de nós, basta que saibamos encontra-la.

Por mais difícil que a vida seja, cada um é que sabe das dificuldades que enfrenta, mais uma dica serve a todos: busque motivar-se na fé que com certeza supera os obstáculos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Drogas Perturbadoras da Atividade Mental.

Nesse grupo de drogas, classificamos diversas substâncias cujo efeito principal é provocar alterações no funcionamento cerebral, que resultam em vários fenômenos psíquicos anormais, entre os quais destamos os delírios e as alucinações. Por esse motivo, essas drogas receberam a denominação alucinógenos.
Podemos definir alucinação como uma percepção sem objeto, ou seja, pessoa que vê, ouve ou sente algo que realmente não existe. Delírio, por sua vez, pode ser definido como um falso juízo da realidade, ou seja, o indivíduo passa a atribuir significados anormais aos eventos que ocorrem à sua volta, por exemplo, no caso do delírio persecutório, nota, em toda parte, indícios claros - embora irreais - de uma perseguição contra a sua pessoa. Esse tipo de fenômeno ocorre de forma espontânea em certas doenças mentais denominadas psicoses, razão pela qual essas drogas também são chamadas psicotiméticos.

Maconha:

Seu nome científico no Brasil é Cannabis Sativa. Suas folhas podem ser fumadas ou ingeridas. Há também o haxixe, pasta semi-sólida por meio de grande pressão nas inflorescências, preparação com maiores concentrações de THC (tetrahidrocanabinol), uma das diversas substâncias produzidas pela planta, principal responsável pelos seus efeitos psiquícos.
Há uma grande variação na quantidade de THC produzida pela planta, tudo conforme as condições do solo, clima e tempo decorrido entre a colheita e o uso, bem como na sensibilidade das pessoas à sua ação, o que explica a capacidade de a maconha produzir efeitos mais ou menos intensos.

Efeitos psíquicos
Agudos: esses efeitos podem ser descritos como uma sensação de bem-estar, acompanhada de calma e relaxamento, menos fadiga e hilariedade, enquanto, em outros casos, podem ser descritos como angústia, atordoamento, ansiedade e medo de perder o auto controle, com tremores e sudorese.
Há uma perturbação na capacidade de calcular o tempo e o espaço, além de um prejuízo da memória e atenção. Com doses maiores ou conforme sensibilidade individual, podem ocorrer perturbações mais evidentes no psiquismo, com predominância de delírios e alucinações.

Crônicos: O uso continuado interfere na capacidade de aprendizado e memorização. Pode induzir um estado de diminuição da motivação, que pode chegar à síndrome amotivacional, ou seja, a pessoa não sente vontade de fazer mais nada, tudo parece ficar sem graça, perder a importância.

Efeitos físicos
Agudos: hiperemia conjutival (os olhos ficam avermelhados), diminuição da produção da saliva (sensação de secura na boca), taquicardia com frequência de 140 batimentos por minutos ou mais.
Crônicos: problemas respiratórios são comuns, uma vez que a fumaça produzida pela maconha é muito irritante, além de conter alto teor de alcatrão (maior que no caso do tabaco) e nele existir uma substância chamada benzopireno, um conhecido agente cancerígeno.

Ocorre ainda a diminuição de até 50% ou 60% na produção de testosterona dos homens, e pode haver infertilidade.

Alucinógenos:

Designação dada a diversas drogas que possuem a propriedade de provocar uma série de distorções do funcionamento normal do cérebro, que trazem como consequência uma variada gama de alterações psíquicas, entre as quais alucinações, delírios, sem que haja uma estimulação ou depressão da atividade cerebral.

Alucinógenos primários: são os alucinógenos capazes de produzir efeitos psíquicos em doses que praticamente não alteram outra função no organismo.

Alucinógenos secundários: são capazes de induzir efeitos em doses que afetam de maneira importante outras funções do organismo.

Plantas com propriedades alucinógenas: cogumelos (produz a psilocibina), a jurema (mimosa hostilis) e outras plantas eventualmente utilizadas na forma de chás e beberagens alucinógenas.

Há também substâncias alucinógenas sintetizadas artificialmente, das quais a principal é a dietalamida do ácido lisérgico (LSD).
LSD
É uma das substâncias mais potentes com ação psicotrópica que se conhece. As doses de 20 a 50 milionésimos de grama produzem efeitos com duração de 4 a 12 horas. Seus efeitos podem depender muito da sensibilidade da pessoas às ações da droga, de seu estado de espírito no momento da utilização e também do ambiente em que se deu a experiência.
Efeitos do LSD
  • Distorções perceptivas (cores, formas e contornos alterados);
  • Fusão dos sentidos (por exemplo, a impressão de que os sons adquirem forma ou cor);
  • Perda da discriminação de tempo e espaço (minutos parecem horas ou metros assemelhan-se a quilômetros);
  • Alucinações (visuais ou auditivas) podem ser vivenciadas como sensações agradáveis, mas também podem deixar o usuário extremamente amedrontado;
  • Estados de exaltação (coexistem com muita ansiedade, angústia e pânico são relatados como boas ou más "viagens");
  • Ansiedade muito intensa, depressão e até quadros psicóticos por longo período após o consumo;

Uma observação, uma variante chamada flashback pode acontecer, após semanas ou meses do consumo, o usuário volta a apresentar repentinamente todos os efeitos psíquicos da experiência anterior.

Efeitos no resto do organismo: alteração do pulso, dilatação da pupila, episódios de convulsão.

A tolerância e abstinência desenvolve-se muito rapidamente, mas também há um desaparecimento rápido com a interrupção do uso da substância.

Importante: O Ministério da Saúde do Brasil não reconhece nenhum uso clínico dos alucinógenos, e sua produção, porte e comércio são proibidos no território nacional.

Ecstasy

É uma substância alucinógena e também apresenta propriedades estimulantes. Seu uso é frequentemente associado a certas subculturas, como alguns grupos de jovens frequentadores de danceterias ou boates. Há relatos de casos de morte por hipertermia maligna, em que a participação da droga não é completamente esclarecida. Possivelmente, a droga estimula a hiperatividade e aumenta a sensação de sede ou, talvez, induza um quadro tóxico específico.

Fonte: Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escola pública. Ministério da Educação. Brasília 2008.